sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO

HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO
 
A complexidade do cérebro humano envolve 100 bilhões de células nervosas ligadas entre si por 1 milhão de bilhões de conexões. Diante de tal magnitude, como nós humanos não temos utilizados nossa capacidade neuronal para solucionarmos os problemas bases que assolam nossa sociedade. Parece que as vias que dispomos ainda priorizam nossos “instintos primitivos” que exacerbam necessidades como a luta por territórios, sexo, alimentação e defesa. Não construímos de forma adequada vias neuronais que priorizam a harmonia social. Se como indivíduos não resolvermos estas questões não seremos capazes de gerar um pensamento coletivo diferente do que ainda temos hoje. Todas as nossas vias cerebrais estão contaminadas por uma significação que ainda nos gera muito sofrimento. E ainda estamos disfarçando estes mecanismos através das nossas atividades sociais, religiosas, econômicas, políticas e outras mais que apenas aumentam o sofrimento humano.
O projeto Connectome visa mapear todas as redes de ligações do cérebro humano, abrindo uma nova forma de pensar nosso cérebro. É importante entendermos as estruturas, contudo, apenas isto não explicará nosso comportamento insano diante de tanta calamidade que temos produzido conosco mesmo.  O cérebro funciona pela mediação de um contexto relacional com nosso ambiente. Podemos descobrir todas as vias por onde transita a química cerebral, mas se não entendermos também os mecanismos ambientais, sociais que determinam nossas valorações nada disto resolverá. Ou vamos interceder farmaceuticamente como temos feito. Outra forma de ilusão perigosa.
A pergunta é: Se mudarmos o contexto onde o cérebro está inserido haveria modificação nestas vias? O que temos valorizado? O que temos simbolizado? Ao que parece, tudo que o homem necessitou conhecer acerca de si mesmo já foi dito por todos os filósofos, médicos, teólogos e psicólogos e continuamos transitando pelas mesmas vias de egoísmos e disfarces do nosso comportamento animal irracional.
O sofrimento só pode cessar quando se conhece o movimento de si mesmo que está além das estruturas funcionais do nosso organismo. Parece que todo o nosso movimento tem sido na manutenção de uma memória absurda de status quo. Insta ao homem atual como ser que possui a capacidade de valoração assumir o que realmente tem valor em sua vida de animal. Chega de disfarces numa luta de vir a ser. O homem na sua futilidade tem se “esforçado” numa atitude de “vir a ser”. Ou você é ou não é. A maioria das nossas atividades ainda tem sido um processo de evitação
 

:: O Barbeiro ::

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domingo, 5 de fevereiro de 2012

COMO TRATAR O CABELO CRESPO, AFRO OU ÉTNICO
Não existe cabelo “ruim”, “feio”. Todo cabelo bem cuidado apresentará o melhor de suas características.


O cabelo crespo possui a característica de ser um cabelo mais frágil e sensível, possuindo uma textura mais fina. Sua cutícula apresenta espessura irregular quebrando com mais facilidade na parte que é mais fina. Com a quebra expõe o córtex deixando-o desprotegido. Assim exige mais cuidado. Outra característica dos cabelos crespos é sua dificuldade de espalhar a gordura natural produzida pelas glândulas sebáceas ao longo dos fios. Na maioria das vezes esta oleosidade fica restrita apenas ao couro cabeludo, levando o cabelo a apresentar opacidade, ou seja, ficar sem o brilho natural. Em razão de suas escamas e cutículas serem mais abertas, a luz entra no fio sem refletir. Além desta opacidade apresenta maior facilidade de embaraça mento e suscetibilidade aos fatores climáticos, como o sol.
O que fazer?
O grande segredo é hidratar, hidratar e hidratar. Use máscaras reconstrutoras dos fios. Contudo, hidratar é diferente de deixar o cabelo emplastado e oleoso. Escolha bons produtos de preferência a base de óleos naturais (Exemplo: jojoba, óleo de coco, manteiga de karité, óleo de castanhas, óleo de frutas.
1.    Evitar utilizar produtos que levem a um maior ressecamento, a exemplo, secadores em demasia, mouses, gel, spray.
2.    Xampu e condicionadores específicos para cabelos secos.
3.    Massagear o couro cabeludo para estimular as glândulas sebáceas e a circulação.
4.    Lave menos os cabelos durante a semana, duas vezes é o suficiente.
5.    Deixe seu cabelo secar naturalmente.
6.    Cortar as pontas pelo menos uma vez por mês.
7.    Não use pentes com dentes muitos finos. Dê preferência aos pentes de dentes largos e de madeira. Penteie no sentido das pontas para a raiz de forma suave, não fazendo movimentos bruscos.
8.    Não penteie com eles secos. Prefira quando estiverem molhados e hidratados com um creme de pentear.
9.    Produtos com proteção solar são mais indicados.
10.    Também não seque com a toalha de forma brusca. Apenas pressione a toalha para retirar o excesso de água.
11.     Alisamento, texturização e relaxamento são processos químicos diferentes que exigem cuidados. Não faça em casa. Procure um profissional especialista em cabelos crespos. Seja exigente e cauteloso na escolha de um bom profissional. A melhor propaganda ainda é a boca a boca.
12.     Não utilize produtos que contenham óleos minerais ou petrolato, pois segundo especialistas, apesar de serem mais baratos, entopem os poros roubando a umidade, podendo retardar o crescimento do cabelo.
13.    Aplique o condicionador do meio para as pontas.

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