quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Abuso Sexual de Homens

http://www.youtube.com/v/adzOZkCGEjE?version=3&autohide=1&autohide=1&autoplay=1&feature=share&showinfo=1&attribution_tag=DHCRs_d40WRyhbboiW5BvQ

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO

HUMAN CONNECTOME PROJECT: MAPEANDO NOSSO CÉREBRO
 
A complexidade do cérebro humano envolve 100 bilhões de células nervosas ligadas entre si por 1 milhão de bilhões de conexões. Diante de tal magnitude, como nós humanos não temos utilizados nossa capacidade neuronal para solucionarmos os problemas bases que assolam nossa sociedade. Parece que as vias que dispomos ainda priorizam nossos “instintos primitivos” que exacerbam necessidades como a luta por territórios, sexo, alimentação e defesa. Não construímos de forma adequada vias neuronais que priorizam a harmonia social. Se como indivíduos não resolvermos estas questões não seremos capazes de gerar um pensamento coletivo diferente do que ainda temos hoje. Todas as nossas vias cerebrais estão contaminadas por uma significação que ainda nos gera muito sofrimento. E ainda estamos disfarçando estes mecanismos através das nossas atividades sociais, religiosas, econômicas, políticas e outras mais que apenas aumentam o sofrimento humano.
O projeto Connectome visa mapear todas as redes de ligações do cérebro humano, abrindo uma nova forma de pensar nosso cérebro. É importante entendermos as estruturas, contudo, apenas isto não explicará nosso comportamento insano diante de tanta calamidade que temos produzido conosco mesmo.  O cérebro funciona pela mediação de um contexto relacional com nosso ambiente. Podemos descobrir todas as vias por onde transita a química cerebral, mas se não entendermos também os mecanismos ambientais, sociais que determinam nossas valorações nada disto resolverá. Ou vamos interceder farmaceuticamente como temos feito. Outra forma de ilusão perigosa.
A pergunta é: Se mudarmos o contexto onde o cérebro está inserido haveria modificação nestas vias? O que temos valorizado? O que temos simbolizado? Ao que parece, tudo que o homem necessitou conhecer acerca de si mesmo já foi dito por todos os filósofos, médicos, teólogos e psicólogos e continuamos transitando pelas mesmas vias de egoísmos e disfarces do nosso comportamento animal irracional.
O sofrimento só pode cessar quando se conhece o movimento de si mesmo que está além das estruturas funcionais do nosso organismo. Parece que todo o nosso movimento tem sido na manutenção de uma memória absurda de status quo. Insta ao homem atual como ser que possui a capacidade de valoração assumir o que realmente tem valor em sua vida de animal. Chega de disfarces numa luta de vir a ser. O homem na sua futilidade tem se “esforçado” numa atitude de “vir a ser”. Ou você é ou não é. A maioria das nossas atividades ainda tem sido um processo de evitação
 

:: O Barbeiro ::

:: O Barbeiro ::

domingo, 5 de fevereiro de 2012

COMO TRATAR O CABELO CRESPO, AFRO OU ÉTNICO
Não existe cabelo “ruim”, “feio”. Todo cabelo bem cuidado apresentará o melhor de suas características.


O cabelo crespo possui a característica de ser um cabelo mais frágil e sensível, possuindo uma textura mais fina. Sua cutícula apresenta espessura irregular quebrando com mais facilidade na parte que é mais fina. Com a quebra expõe o córtex deixando-o desprotegido. Assim exige mais cuidado. Outra característica dos cabelos crespos é sua dificuldade de espalhar a gordura natural produzida pelas glândulas sebáceas ao longo dos fios. Na maioria das vezes esta oleosidade fica restrita apenas ao couro cabeludo, levando o cabelo a apresentar opacidade, ou seja, ficar sem o brilho natural. Em razão de suas escamas e cutículas serem mais abertas, a luz entra no fio sem refletir. Além desta opacidade apresenta maior facilidade de embaraça mento e suscetibilidade aos fatores climáticos, como o sol.
O que fazer?
O grande segredo é hidratar, hidratar e hidratar. Use máscaras reconstrutoras dos fios. Contudo, hidratar é diferente de deixar o cabelo emplastado e oleoso. Escolha bons produtos de preferência a base de óleos naturais (Exemplo: jojoba, óleo de coco, manteiga de karité, óleo de castanhas, óleo de frutas.
1.    Evitar utilizar produtos que levem a um maior ressecamento, a exemplo, secadores em demasia, mouses, gel, spray.
2.    Xampu e condicionadores específicos para cabelos secos.
3.    Massagear o couro cabeludo para estimular as glândulas sebáceas e a circulação.
4.    Lave menos os cabelos durante a semana, duas vezes é o suficiente.
5.    Deixe seu cabelo secar naturalmente.
6.    Cortar as pontas pelo menos uma vez por mês.
7.    Não use pentes com dentes muitos finos. Dê preferência aos pentes de dentes largos e de madeira. Penteie no sentido das pontas para a raiz de forma suave, não fazendo movimentos bruscos.
8.    Não penteie com eles secos. Prefira quando estiverem molhados e hidratados com um creme de pentear.
9.    Produtos com proteção solar são mais indicados.
10.    Também não seque com a toalha de forma brusca. Apenas pressione a toalha para retirar o excesso de água.
11.     Alisamento, texturização e relaxamento são processos químicos diferentes que exigem cuidados. Não faça em casa. Procure um profissional especialista em cabelos crespos. Seja exigente e cauteloso na escolha de um bom profissional. A melhor propaganda ainda é a boca a boca.
12.     Não utilize produtos que contenham óleos minerais ou petrolato, pois segundo especialistas, apesar de serem mais baratos, entopem os poros roubando a umidade, podendo retardar o crescimento do cabelo.
13.    Aplique o condicionador do meio para as pontas.

:: O Barbeiro ::

:: O Barbeiro ::

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Principe Também Ganha "Coroa"!


Príncipe também ganha “coroa”.
O príncipe William representa tudo que uma pessoa gostaria de ser. Possui nobreza real, riqueza, noiva charmosa e bonita, boa saúde, porte na sua estatura, mas como todos os mortais há algo que tem cada vez menos: o cabelo. A perda prematura dos cabelos é algo que nem a realeza escapa, aproximando-a dos simples mortais. Os tablóides britânicos são impiedosos coma calvície real e constantemente fazem todos os tipos de piadas e trocadilhos. “A calvície prematura de William é facilmente resolvida, basta que imite sua avó que gosta de usar chapéus e bonés.”
A dificuldade para quem sofre a perda dos cabelos deixa qualquer um de “cabelos em pé”, pelo menos enquanto os possui. Ao longo de nossa história capilar o preconceito sofrido pelos calvos ou pelos que estão ficando é assunto recorrente datado de tempos remotos.
A Bíblia relata o episódio (II Reis: cap.2 – vers. 23 e 24) onde o profeta Eliseu sofre discriminação por ser calvo. Jovens zombaram da calvície do profeta e sofreram a punição de Jeová sendo despedaçados por dois ursos. E a mesma tradição ainda ocorre nos tempos atuais, mesmo não tendo poderes de invocar a punição divina os carecas sentem este estado em seu próprio pelo, ou na falta dele. Outro mito baseado na história bíblica com relação ao cabelo é a questão da virilidade e força masculina associadas ao mito de Sansão, o destruidor dos filisteus. No livro de Juízes capítulos 13 a 16 a força e virilidade de Sansão é contingente a sua manutenção capilar. Um nazireu não podia cortar o cabelo, pois este era um dos símbolos notórios de sua chamada. E quem conhece a história sabe o fim trágico de Sansão ao ser enganado por Dalila tendo os seus cabelos cortados, perdendo sua extraordinária força, sendo capturado e sofrendo todo tipo de escárnio.
Contudo, hoje existe a crença que o excesso de testosterona provoca a queda de cabelo, logo os carecas possuem mais potência sexual. Sabemos que não há nenhuma ligação entre o desempenho sexual e a queda do cabelo ou a manutenção do mesmo. A calvície não é determinada pelo aumento na produção de hormônios e sim pela quantidade da enzima 5-alfa-redutase, determinada geneticamente, nada tendo a ver com impotência ou virilidade. Mas, o mito do cabelo como condição de beleza masculina ainda direciona as preferências sociais pela manutenção das fartas cabeleiras. E deste a antiguidade o que não se tem feito para a manutenção das mesmas? Papiros egípcios com mais de quatro mil anos já citavam a anatomia do couro cabeludo e fórmulas mágicas para a alopecia. E não ficaram somente nas fórmulas mágicas, mas através da invenção das perucas estabeleceu-se uma alternativa concreta para o problema da calvície.
Infelizmente, após todos esses anos de nossa relação capilar, ter ou não cabelos ainda é um condicionamento ligado a nossa auto-estima e a nossa segurança social. E o quanto pessoas oportunistas tem se aproveitado deste aspecto utilizando dessa dificuldade para obter lucros ou alguma forma de dependência psicológica. Contudo, nós como ente humanos devemos rever nossa posição em relação a estas questões, ampliando nossa forma de lidarmos com tudo isto, e principalmente nossos sentimentos neste entorno. A começar por entrarmos em contato com toda esta construção simbólica que determina nossas afecções com a perda, seja relacionada aos cabelos, ou qualquer outra atividade de nossa vida. A felicidade não pode ser encaixotada apenas a um modo, a um padrão reducionista na complexidade humana. Não apenas dos carecas elas devem gostar mais, e nem a cabeleira do Zezé deve determinar o que ele é. Carecas ou cabeludos não sejamos motivos de chacotas. Que aja respeito humano pela multiplicidade de manifestações na nossa construção biopsicossocial. É muito fácil falarmos de amor enquanto no cotidiano das nossas relações, nos comportamentos mais simples agimos de forma a causar insegurança que gera toda esta violência que estamos acostumados. Príncipes ou plebeus, ninguém estará seguro mediante o estabelecimento desse tipo de comportamento discriminatório e excludente. Que o nosso presente não repita o passado. Para muitos ser calvo é visto como um problema, assim como para tantos outros o cabelo também se torna uma dificuldade. Criamos uma imagem do que pensamos ser, ou do que deveríamos ser e este retrato nos impede de vermos quem nós realmente somos.

:: O Barbeiro ::

:: O Barbeiro ::